Se a morte é inevitável, por que não falar sobre ela?

 "A morte é a única certeza da vida". Essa é uma afirmação muito conhecida e nos lembra que  o único requisito para morrer é estar vivo. No entanto, a morte é algo que constantemente apavora a humanidade, por conseguinte, virando um tabu para nós. Mas será que é correto não pensar sobre a morte? Será que alguma reflexão sobre essa limitação humana influenciaria em algo no uso do nosso finito tempo?


Ao longo da história, diferentes perspectivas sobre a morte foram elaboradas, nas diferentes religiões e em diferentes correntes filosóficas. Mas a vida é algo escasso, limitado e passageiro, e essas características trazem valor para a existência, pois agregam sentido a nossas ações como o estudo, o trabalho ou o lazer. Acaso veríamos sentido nessas ações se fossemos imortais? Em que a imortalidade contribuiria para o nosso modo de viver? Será que conseguiríamos tirar proveito da infinita existência ou ela seria só um grande tédio?


Do mesmo modo que evitamos  pensar sobre a nossa própria finitude, também nos privamos de pensar na morte das pessoas ao nosso redor, mesmo sabendo que um dia todos se vão, cedo ou tarde. Após a perda de uma pessoa querida, vem o luto, e cada pessoa lida com ele de forma diferente: alguns tentam negar a realidade da perda e outros se entregam à tristeza. Como enfrentaremos a ausência daquele que se foi, se pensar e falar sobre a morte e o luto é algo que evitamos? Será que com o luto poderíamos aprender a valorizar a vida e encontrar novos significados para ela, mesmo diante da dor da perda? 


Partindo dessas  e de muitas outras perguntas que surgem quando o assunto é a morte, o IFilosóficos: Leituras e Diálogos convida vocês para o nosso 3° encontro, para compartilharmos nossas experiências e visões sobre o tema e também para descobrirmos o que os filósofos têm a dizer sobre a morte.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

XIII - Eu não consigo parar de morrer